Esses indicadores são necessários para entender o cenário de uma maneira ampla, e decidir então, se há a necessidade de realizar alguma alteração em sua frota para otimizar a produtividade e reduzir os custos, seja esta mudança de cunho financeiro, estrutural, humano ou material.

Dentre os principais indicadores de crescimento da frota podemos destacar os seguintes:

Manutenção da frota

Dentro de uma frota, os gastos com a manutenção dos veículos são representativos no orçamento geral, mas para analisar o crescimento da frota, o ideal é fracionar este KPI em indicadores mais específicos:

● Custo médio de manutenção: ao analisar o custo médio de manutenções da frota, o gestor poderá ter um panorama geral da mesma em relação às manutenções dos veículos.

Ao fazer uma média de gastos com revisões e assistências, é possível verificar a incidência da necessidade de levar os veículos para a manutenção, e se os custos com este for tópico ultrapassarem a média definida como aceitável.

Cabe ao gestor da frota verificar outros indicadores para compreender o porquê disto estar acontecendo.

● Número de manutenções e gastos por motorista: se o custo de
manutenções exceder os limites, é hora de analisar estes indicadores.

Aqui, o gestor deverá fazer uma análise do número de manutenções corretivas, que são necessárias aos veículos de cada motorista, tendo assim uma média de gastos com esta variável para cada colaborador.

Com este KPI é possível verificar se a atitude de algum motorista está afetando o veículo da frota com qual transita, e então o gestor poderá fazer uma abordagem mais direta, e verificar se há a necessidade de uma intervenção.

Cabe ao gestor orientar seu colaborador a adotar uma direção defensiva, o que fará com que, além de reduzir os riscos de acidentes de trânsito, o veículo seja preservado.

Agora, caso o seu motorista atenda às suas exigências, e mesmo assim o número de manutenções não diminuir, é hora de partir para a análise de outro indicativo.

● Número de manutenções e gastos de manutenção por caminhão: caso o gestor comprove a boa conduta de seu motorista, e mesmo assim o caminhão continue a ir para manutenções corretivas, é hora de analisar cada
veículo de sua frota.

Ao fazer uma avaliação nos caminhões em relação ao número de manutenções e os gastos médios de cada um, será possível concluir se o caminhão apresenta problemas acima do normal, quando comparado a outros do mesmo modelo em uma determinada janela de tempo.

Se este for o caso, cabe ao gestor decidir se é hora de renovar a frota, substituir este veículo, ou apenas deixá-lo de lado por enquanto. E esta atitude deverá ser tomada após analisar como cada uma das possibilidades afetará a produtividade e lucratividade da frota.

Consumo de combustível

Outro gasto evidente dentro de uma frota, é aquele relacionado com o consumo de combustível, o que irá influenciar diretamente no crescimento e na produtividade de tal.

Dentro deste KPI podemos destacar dois tópicos importantes que devem ser analisados:

● Quilometragem por litro por veículo: ao fazer uma análise individual da quilometragem por litro de combustível de cada veículo de sua frota, será possível verificar se o consumo segue um padrão ou se algum caminhão em específico apresenta consumo exacerbado.

Se o último exemplo for o caso, cabe ao gestor identificar se há algum problema mecânico no veículo que aumente seu consumo, se o mesmo está percorrendo rotas longas demais, se o modelo de caminhão escolhido não é
tão econômico quando comparado a outro modelo, ou se o alto consumo é causado pela má conduta do motorista.

● Quilometragem por litro por motorista: já este indicador deve ser analisado no caso de o consumo de combustível não estar ligado ao veículo em si.
Ao fazer uma análise da quilometragem por litro de combustível feita por cada motorista, é possível verificar se há uma discrepância entre os colaboradores ou não.
Se não houver, possivelmente o problema está no veículo ou na rota, porém se um motorista tiver um consumo exageradamente maior que os demais, possivelmente a condução do mesmo não é a mais adequada.

E neste caso, o gestor deve orientar novamente o seu colaborador a adotar
uma direção defensiva e econômica.

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